Sílvia Lança

1982, Lisboa

É licenciada em Artes Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Completou o curso de Ilustração Cientifica no Ar.Co (Centro de Arte e Comunicação Visual). No campo expositivo, realçam-se, em 2006, a exposição colectiva A Galinha da Vizinha é melhor que a Minha, no Clube de Arte do Porto, e, em 2008, a colectiva Gravura Contemporânea FBAUL 1997-2007, na Sala do Veado do Museu Nacional de História Natural, em Lisboa, e a exposição individual Trinta Raios Convergem para o Vazio do Centro, no Espaço Ponto & Vírgula, em Torres Vedras. No ano de 2005 recebeu o primeiro prémio na exposição colectiva Esperança de Vida, no Museu da Água, em Lisboa.
Procurei seguir a ideia de um espaço mutável e sem fronteiras, contrária à forma como os sentidos, em particular o da visão, nos dão a percepcionar (simplificando e agrupando por razões de sobrevivência). Aquele lugar relativo que enquadra o Homem de forma constante numa determinada paisagem e o liga a ela, como uma continuação. No fundo uma tentativa de visão exteriorizada do mundo, por oposição à centralidade que é imposta pela condição humana. Numa paisagem vista como um micro e um macro cosmos simultaneamente, a figuração surge como uma fronteira de que me aproximo ou distancio livremente.