
Licenciada em Artes Plásticas - Pintura pela Escola Universitária das Artes de Coimbra, concluiu Pós-graduação na mesma especialidade na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, onde actualmente prepara a tese de Mestrado em Pintura. Expõe regularmente desde 1999, destacando-se as exposições na Galeria do Jornal de Noticias do Porto, Museu Municipal da Bairrada, Bienal do Montijo, Feira Internacional de Arte Contemporânea de Lisboa, Bienal de Vila Nova de Cerveira, Museu Municipal Edifício Chiado, em Coimbra, entre outras. Desenvolve, desde 2004, projectos com várias Galerias de Arte Contemporânea e trabalha, actualmente, com a Galeria Serpente, no Porto, e com a Galeria Nuno Sacramento, em Aveiro. Tem trabalhos integrados nas colecções da Câmara Municipal Garbagnate Milanese, em Itália, Câmara Municipal de Penafiel, Museu do Vinho da Bairrada e no Jornal de Noticias do Porto.
Na minha obra pictórica, a realidade é misturada com o irreal, pairando numa área que se encontra entre a pop e o neo-realismo, as composições tentam manifestar um humor enigmático enraizado na tradição Dadaista e Surrealista. Como disse Marcel Duchamp, «toda a gente gosta de uma boa anedota». Algumas pinturas partiram simplesmente de uma vontade de diversão, do prazer natural de brincar. Manifestações do verdadeiro amor pela brincadeira, liberto de qualquer regra ou compulsão. As personagens banais transformam-se em actores de comédia humana, colocando-as em situações e combinações invulgares, elevando-as ao plano do super-real.
As figuras quase sempre inacabadas, onde o acaso é convidado a participar, contrastam com o fundo que as recorta com espaços vazios e uma linguagem estilizada.
Pretendo o desejo pelo acto de fazer, o prazer de pintar. Pretendo deixar o público associar as figuras ao seu belo prazer.
As figuras quase sempre inacabadas, onde o acaso é convidado a participar, contrastam com o fundo que as recorta com espaços vazios e uma linguagem estilizada.
Pretendo o desejo pelo acto de fazer, o prazer de pintar. Pretendo deixar o público associar as figuras ao seu belo prazer.
Rita Melo